quinta-feira, 3 de março de 2011

Unesco aprova kit gay para escolas no Brasil. Querem ensinar seu filho a ser homossexual

   O diretor da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) no Brasil, Vincent Defourny, enviou esta semana para a ABGLT – Associação Brasileira de gays, Lésbicas e Transgêneros, um ofício apoiando o projeto Escola sem Homofobia, que a partir de 2011 levará a 6 mil escolas públicas materiais para professores e alunos contra a discriminação aos LGBTs.
   “Estamos certos de que este material contribuirá para a redução do estigma e discriminação, bem como para
promover uma escola mais equânime e de qualidade. Parabenizamos a ABGLT, o Ministério da Educação e as instituições envolvidas pela iniciativa,” reconheceu Defourny no documento.
   Há duas semanas, o Conselho Federal de Psicologia emitiu parecer técnico favorável ao projeto que vem enfrentando a ira de deputados evangélicos. O ofício da UNESCO também afirma que “Os materiais do Projeto Escola Sem Homofobia estão adequados às faixas etárias e de desenvolvimento afetivo-cognitivo a que se destinam, de acordo com a Orientação Técnica Internacional sobre Educação em Sexualidade, publicada pela UNESCO em 2010.” O Ministério da Educação porém, insiste em afirmar que os materiais ainda estão em testes.
Confira o ofício da UNESCO na íntegra:
Representação da UNESCO no Brasil
Ao Senhor
Toni Reis
Presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
Av. Mal. Floriano Peixoto, 366 – Conjunto 43
80010-130 Curitiba / PR
Brasília, 10 de fevereiro de 2011
BRA/REP/2011-0107
Prezado Senhor Toni Reis,
    A UNESCO recebeu, por meio do ofício PR 301/2010 da ABGLT, os materiais educativos do projeto Escola sem Homofobia. Agradecemos o envio dos materiais e abaixo mencionamos as considerações elaboradas pela nossa área técnica sobre os mesmos:
1.       Os materiais do Projeto Escola Sem Homofobia estão adequados às faixas etárias e de desenvolvimento afetivo-cognitivo a que se destinam, de acordo com a Orientação Técnica Internacional sobre Educação em Sexualidade, publicada pela UNESCO em 2010.
2.       Os materiais utilizam a mesma abordagem teórico-vivencial que é adotada pelo Programa Brasileiro Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), coordenado pelos Ministérios da Educação e da Saúde, com apoio das Nações Unidas no Brasil.
3.       Tanto o projeto SPE quanto o Escola Sem Homofobia se utilizam do espaço privilegiado da escola para articulação de políticas públicas voltadas para adolescentes e jovens, fortalecendo e valorizando práticas do campo da promoção dos direitos sexuais e reprodutivos destas faixas etárias.
4.       Neste sentido, entendemos que este conjunto de materiais foi concebido como uma ferramenta para incentivar, desencadear e alimentar processos de formação continuada de profissionais de educação, tomando-se como referência as experiências que já vêm sendo implementadas no país de enfrentamento ao sofrimento de adolescentes lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e transgêneros.
   Quanto ao apoio institucional solicitado, informamos que a UNESCO tem como diretriz da área deComunicação e Informação incluir sua logomarca apenas em materiais produzidas em Edições UNESCO ou materiais produzidos no âmbito dos nossos acordos de cooperação técnica. Não é o caso dos materiais analisados e, portanto, não podemos ceder a utilização de nossa logomarca a esses materiais.
   Aproveitamos para informar que podemos colaborar em futuras iniciativas dessa natureza, elaborando juntos novos materiais educativos. Nossa equipe técnica coloca-se a disposição para discutir possibilidades de cooperação futura.
   Estamos certos de que este material contribuirá para a redução do estigma e discriminação, bem como para promover uma escola mais equânime e de qualidade. Parabenizamos a ABGLT, o Ministério da Educação e as instituições envolvidas pela iniciativa.
   Atenciosamente
Vincent Defourny
Representante da UNESCO no Brasil

Um comentário:

  1. isso é um absurdo ! As crianças devem desenvolver sua própria decisão sobre sua sexualidade, sem o incentivo de quiasquer tipo de pessoa .

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