Este estudo é uma refutação as heresias do Rubens do Verdade Oculta e seus seguidores do nome 'sagrado' que, como sempre, insiste em declarar que a Bíblia é um livro forjado por Roma e que, segundo Ele, Jerônimo à deturpou a seu bel prazer, blasfemando o nome do Filho introduzindo ideologias 'iluminatis' em suas páginas.
Para os "rubenitas" o Novo Testamento (escrituras) foi totalmente escrito em Hebraico e transliteradas para o grego pela igreja católica romana séculos depois da era apostólica.
Será que ensino possui fundamento histórico e arqueológico? Será que Jerônimo realmente transliterou as escrituras hebraicas do Novo Testamento original para o grego? Será que a igreja católica possui os textos originais do N.T. hebraico encondidos em algum porão do vaticano ou tudo isso não passa de mais um de seus sofismas? Leia o estudo e tire suas próprias conclusões.
O Novo Testamento originalmente foi escrito em hebráico ?
Segundo o Rubens e os seguidores do "nome sagrado' todo o Novo Testamento foi escrito em hebraico. Eles falam isto sem nenhuma prova material. Nenhuma evidencia é mostrada que apóie tal teoria. Mas este argumento é muito importante para eles, pois se o NT foi escrito em hebreu o nome de Jesus deveria ter sido escrito como Yehoshua. Caso contrário isto anularia o peso da argumentação de toda a teoria em cima disto.
O evangelho de João
A igreja onde congrego possui missões na América Central, em países como Honduras, Peru e Nicarágua. Quando recebemos cartas dos missionários brasileiros eles geralmente referem-se aos acontecimentos do povo no qual se encontram como os "nicaragüenses", "os peruanos", o "pessoal de Lima" e assim por diante. Por outro lado quando enviamos nossas correspondências a eles, não precisamos usar esta linguagem nos referindo como "os brasileiros", "os paulistas" ou os "cariocas", quando falamos de acontecimentos de nossa nação. Há uma simples razão para tudo isso: é que estamos escrevendo a outra pessoa de nossa própria nação, um brasileiro. Ele não precisa dessas referências, pois conhece muito bem sua pátria. Mas, por outro lado, os acontecimentos que eles relatam estão falando de um povo diferente do nosso, com costumes e línguas diferentes, então aí se faz necessário o uso de tais expressões.
Os judeus no evangelho de João
Este mesmo exemplo que relatamos acima é encontrado no Evangelho de João. Lucas e João usa mais de oitenta vezes a expressão "os judeus". Isto prova que nós estamos lendo um livro "não judaico" escrito para pessoas de outra nacionalidade.
Veja alguns poucos exemplos e tire você mesmo a conclusão: "E este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?" (João 1.19)
Esta é a primeira referência feita por João aos judeus em seu Evangelho.
Tão logo ele introduz esta referência em sua narrativa, ele os denomina de "os judeus". Ele os identifica como de uma nação diferente daquela a qual ele está a escrever. De outro modo por que então ele iria dar esta explicação? João escreveu seu evangelho para não-judeus de nacionalidade grega.
Considere outro exemplo:
"E grande número dos judeus chegou a saber que ele estava ali..." (João 12:9)
Veja que para seus leitores ele faz uma referência, ele diz "grande número dos judeus". Seria desnecessário ele mencionar esta explicação se seus leitores fossem judeus?!
Ele usou este recurso para dizer às pessoas as quais estava escrevendo que os judeus eram uma nação diferente.
A mulher samaritana
No episódio de Jesus e a mulher samaritana, João nos mostra alguns exemplos de como a língua é utilizada para fazer distinções entre povos:
"Disse-lhe então a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (Porque os judeus não se comunicavam com os samaritanos.)" (João 4.9)
Ora, qualquer judeu, saberia muito bem da rixa existente entre judeus e samaritanos. Seria desnecessário João escrever desta maneira para um judeu. Por outro lado, um grego desconhecia por completo este fato. Sendo assim, João introduz no final da narrativa uma explicação de que os judeus não se davam com os samaritanos. Isto seria desnecessário a um judeu, mas não a um grego.
Por usar o termo "os Judeus" João atesta a distinção entre as pessoas judias e não judias.
O evangelho de Lucas
Lucas é outro exemplo de como o Novo Testamento foi escrito em grego.
Lucas era um médico de nome gentio. Seu nome é uma forma abreviada de Lucios (nome grego). Seu evangelho foi escrito também para um gentio grego, Teófilo que significa "amigo de Deus".
Lucas era companheiro de Paulo e viajou muito com o apóstolo em terras gregas (Cl. 4.10-14).
Ele era grego por nascimento e conseqüentemente falava a língua grega.
Um grego escrevendo para outro grego. É óbvio que este evangelho só poderia estar na língua grega e não hebraica.
O estilo introdutório de Lucas
Tanto o livro de Atos como o evangelho segue as características do estilo de cartas usadas pelos escritores gregos.
Se este livro foi escrito em hebraico, é estranho que ele possui traços e estilos de uma escrita grega.
Existem algumas explicações nos escritos lucano que não deixam margem para a constestação de que tal evangelho foi escrito em grego, para um grego. Eis a primeira:
"Aproximava-se a festa dos pães ázimos, que se chama a páscoa." (Lucas 22.1)
Ora, se Teófilo fosse judeu, Lucas não teria de gastar explicações com coisas basilares do judaísmo. Qualquer judeu, desde sua tenra infância sabe que a festa dos pães ázimos é a páscoa. Mas ele precisou explicar isso a Teófilo, pois ele não era judeu, mas grego.
A outra se encontra em Lucas 23.50:
"Então um homem chamado José, natural de Arimatéia, cidade dos judeus, membro do sinédrio, homem bom e justo"
Ora, Lucas não precisaria dizer para um judeu que Arimatéia era uma "cidade dos judeus". Não faz sentido. Mas como um gentio não conhece estas coisas foi necessário dar esta explicação.
Duas traduções
No decorrer do seu evangelho Lucas mostra que Teófilo não era de fato judeu. Os judeus daquela época falavam o aramaico, mas Lucas precisou explicar e traduzir duas palavras simples que qualquer judeu poderia saber perfeitamente.
"Então José, cognominado pelos apóstolos Barnabé (que quer dizer, filho de consolação)"(Atos 4.36)
Barnabé é um nome aramaico. Esta era a língua falada por Jesus e os apóstolos na palestina e pela maioria dos judeus daquela região. Mas Lucas viu uma necessidade de traduzir para o grego o nome aramaico do discípulo.
Outro exemplo temos em Atos 9.36:
"Havia em Jope uma discípula por nome Tabita, que traduzido quer dizer Dorcas"
Lucas novamente socorre seu amigo grego ao traduzir uma simples palavra aramaica para o grego. Tabita traduzido para o grego é Dorcas que significa gazela.
Ora, tradução só é possível quando duas línguas estão envolvidas. Uma palavra não pode ser traduzida dentro da língua que ela mesma faz parte. Uma palavra dentro de seu próprio idioma pode ser no máximo explicada e não traduzida. Mas Lucas usou o termo "traduzir" para explicar o nome da menina em grego.
Palavras e frases da língua hebraica traduzidas para o grego
Existem várias palavras e frases hebraicas e aramaicas traduzidas pelos autores do Novo Testamento que torna injustificável a defesa de um original hebraico para o Novo Testamento. Iremos mostrar abaixo algumas delas:
EMMANUEL
Muitos adeptos do nome Yehochua acreditam que Mateus foi escrito em hebraico. Todavia existem certas marcas em Mateus características de um original grego e não hebraico ou aramaico.
Por exemplo, Mateus faz uma citação profética de Isaías sobre a virgem e aplica-a em Jesus.
"Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco." (Mateus 1.23)
Isto é o que Isaías havia dito centenas de anos antes de Cristo nascer.
Mateus ao aplicar esta profecia a Cristo traduz a palavra hebraica Emanuel. Se Mateus estivesse escrevendo em hebraico para pessoas que compreendiam o hebraico, certamente ele nunca iria traduzir uma palavra de sua própria língua para pessoas que estavam familiarizadas com ela!
Isso fica mais evidente quando sabemos que Isaías ao escrever essa profecia em seu livro, ele a escreveu para leitores de fala hebraica (Isaías 7.14). Ele não dá nenhuma tradução para o nome Emanuel, pois seus leitores judeus sabiam o que significava tal palavra na sua língua natal. Desnecessário era fazer qualquer explicação. Mas porque será que Mateus precisou traduzir essa palavra? Simplesmente porque seus leitores não eram judeus e nem ele escreveu em hebraico, mas em grego.
TALITHA CUMI
No Evangelho de Marcos temos outros exemplos de palavras traduzidas:
"E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talita cumi, que, traduzido, é: Menina, a ti te digo, levanta-te." (Marcos 5:41)
Marcos traduziu esta frase aos seus leitores por que nenhum deles conhecia o aramaico, mas somente o grego no qual foi escrito seu evangelho.
ELOI, ELOI
Outro exemplo de uma frase aramaica que Marcos sentiu necessidade de traduzir aos seus leitores foi o lamento de Jesus na cruz:
"E, à hora nona, bradou Jesus em alta voz: Eloí, Eloí, lamá, sabactani? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Marcos 15.34)
Jesus estava falando em aramaico e Marcos desejava que seus leitores soubessem o significado daquelas palavras em grego, então resolveu traduzi-las. Isto mostra que Marcos também escreveu seu evangelho em grego. Algo interessante ainda é saber que Jesus usou o nome Eloi e não Yá, ou YHWH.
RABI E RABONI
Outro exemplo nós temos na palavra Rabi e Raboni:
"Voltando-se Jesus e vendo que o seguiam, perguntou-lhes: Que buscais? Disseram-lhe eles: rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde pousas?" (João 1.38)
"Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer Mestre)!" (João 20.16)
Rabi é uma palavra hebraica, enquanto raboni é aramaico, ambas querem dizer a mesma coisa. Isto prova que os leitores de João não entendiam nenhum dos dois idiomas. João precisou traduzir ambas para o grego afim de torná-las compreensível aos seus leitores gregos.
MESSIAS
João utilizou a palavra Messias duas vezes em seu Evangelho:
"Ele achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Havemos achado o Messias (que, traduzido, quer dizer Cristo)." (João 1.41)
"Replicou-lhe a mulher: Eu sei que vem o Messias (que se chama o Cristo); quando ele vier há de nos anunciar todas as coisas." (João 4.25)
A palavra Messias fazia parte da vida dos judeus. A esperança messiânica estava no auge quando Jesus nasceu. Portanto, era inconcebível que um judeu não soubesse o significado desta palavra. Contudo, João precisou traduzi-la para o grego. Pois os gregos não estavam familiarizados com expressões judaicas.
Ao contrário de João, Daniel usou a palavra messias duas vezes em seu livro (9.25,26), mas não precisou dar explicação alguma. Simples, os leitores de Daniel sabiam o hebraico e aramaico no qual foi escrito seu livro. Daniel escrevia para judeus em hebraico e João para gregos em idioma grego.
Os leitores de João não sabiam que a palavra hebraica Messias significava "ungido". Mas a palavra "ungido" em grego era Cristo. Então foi fácil para João fazer a tradução para uma melhor compreensão de seus leitores.
CEPHAS
O sobrenome que Jesus deu a Simão é mais uma tradução que encontramos no primeiro capítulo de João.
"E o levou a Jesus. Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de João, tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)." (João 1.42)
Cefas é uma palavra aramaica muito conhecida para um judeu. Mas João precisou traduzi-la como "Petros" que em grego significa pedra.
GABATÁ
"Pilatos, pois, quando ouviu isto, trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Pavimento, e em hebraico Gabatá." (João 19.13)
"...saiu para o lugar chamado Caveira, que em hebraico se chama Gólgota," (João 19.17)
Nestas duas frases João primeiro dá o significado delas em grego e depois mostra a seus leitores como os judeus chamam estes lugares em hebraico. Se seus leitores fossem hebreus, seria até ridículo João tentar explicar o significado destes lugares a eles. Mas o caso é que João escreveu em grego para leitores de nacionalidade grega.
ACÉLDAMA
Lucas também lança mão do mesmo artifício quando escreve ao seu amigo grego Teófilo:
"E tornou-se isto conhecido de todos os habitantes de Jerusalém; de maneira que na própria língua deles esse campo se chama Acéldama, isto é, Campo de Sangue)" (Atos 1.19)
Lucas distingui as pessoas de Jerusalém por chamar os judeus de "eles" ("na própria língua deles") e em seguida dá o significado aramaico do campo de sangue, isto é "Acéldama".
Até aqui nós temos visto que todos os cinco primeiros livros que compõe o Novo Testamento foram escritos em grego. Os destinatários destes livros não entendiam hebraico, por isso muitos nomes próprios da língua hebraica ou aramaica precisou ser traduzidos para o grego. Também a distinção entre os povos do qual se fala (judes) e para o qual o escritor está escrevendo (gregos) também é clara. As evidências cumulativas provam sem sombra de dúvida que esses livros foram escritos em grego e não hebraico ou aramaico.
Paulo e os gregos
Certa vez precisei usar um artigo de um Instituto de Pesquisa norte americano. Como eu sabia que os norte americanos falam o inglês, redigi meu e-mail em língua inglesa pedindo autorização para usar o referido artigo. Eu não poderia escrever em português, pois sabia que eles eram americanos e o idioma oficial é o inglês. Eu não poderia escrever em qualquer outra língua, alemão, chinês, italiano. Não. Tinha de ser em inglês o pedido de autorização.
Paulo procedeu da mesma maneira ao redigir suas cartas às igrejas ou pessoas individualmente. Todos eles foram escritos em grego porque o idioma de tais pessoas era o grego e não o hebraico.
Pondere nas seguintes verdades: Paulo não era somente judeu, mas também cidadão romano. Como cidadão romano ele poderia viajar livremente pelo império. Paulo visitou várias cidades gregas e conheceu seus costumes, arte, cultura e religião.
Todas as epístolas que ele escreveu foram para igrejas gregas: Corinto, Gálatas, Éfeso, Colossos, Filipos, Tessalonica; ou para pessoas gregas como Tito, Timóteo e Filemon. É óbvio que ele iria escrever em grego e não em hebraico!
Paulo conhecia bem de perto os jogos Olímpicos, ele chega a usar termos esportivos como figura de linguagem a fim de ilustrar as verdades espirituais: ele fala em coroa (I Co. 9.25) e atleta (II Timóteo 2.5).
Ele conhecia os poetas gregos e até cita uma fala deles em Atos 17.28 e I Corintios 15.33, como aos filósofos cretenses em Tito 1.12.
ABBA
"...pelo qual clamamos: Aba, Pai!" (Romanos 8.15)
Paulo escrevendo aos romanos que não conheciam a língua aramaica precisou traduzir uma palavra que para qualquer judeu era fácil o significado, trata-se da palavra "abba" que significa pai. Isto prova que o livro aos romanos não foi escrito em hebraico ou aramaico, mas em grego.
A epístola aos hebreus
Mas o que dizer então da epístola aos hebreus? Não foi Paulo quem a escreveu?
Ora, se esta epístola foi escrita de fato para crentes hebreus, foi na língua hebraica e não grega!
A objeção levantada acima apesar de sustentar um verniz de lógica, não procede pelas seguintes razões:
1. A epístola é anônima;
2. É diferente das cartas paulinas cuja introdução ou desfecho trazia o nome do autor;
3. Não sabemos quem são seus destinatários.
4. Apesar do Velho Testamento ser citado em abundância, todas as citações são da Septuaginta e não do texto massorético hebraico. A septuaginta era o velho Testamento em grego. É claro que seus leitores, se não fossem gentios, eram judeus helenizados que conheciam o grego. O certo é que todo o livro de Hebreus foi escrito em grego para judeus (?) que falavam esta língua.
Os manuscritos do Novo Testamento
Uma outra prova esmagadora a favor da origem grega do Novo Testamento são os milhares de manuscritos antigos.
São mais de cinco mil manuscritos do Novo Testamento descobertos pelos estudiosos. Todos estão escritos em grego. NÃO HÁ NENHUM EM HEBRAICO. Isto é prova suficiente que Todo o Novo Testamento foi escrito em grego. Até mesmo os manuscritos encontrados nas cavernas de Qumran no mar morto, atribuídos ao Novo Testamento estão em grego. Isso se torna mais importante pelo fato de que os essênios eram judeus extremistas de fala hebraica. Todos os manuscritos do velho Testamento encontrados nas cavernas estão em hebraico.
Até mesmo os Novos Testamentos traduzidos para o hebraico são versões das cópias de manuscritos gregos! Isto é um fato muito importante! Agora pense um pouco: se o Novo Testamento, como dizem os adeptos do "nome sagrado" foi originalmente escrito em hebraico, por que todas estas edições em hebraico precisou ser traduzidas do grego, se por ventura existisse um manuscrito em hebraico? Há uma resposta simples para esta pergunta: é porque NÃO HÁ nenhuma cópia antiga Hebraica do Novo Testamento. Todo os manuscritos antigos estão em grego.
Para tentar derrubar esta prova clara a favor do Novo Testamento em grego, os adeptos do Movimento do Nome Sagrado apelam para especulações e teorias infundadas. Alguns dizem que o original hebraico está escondido na biblioteca do Vaticano, outros acreditavam que as pesquisas nas cavernas do mar morto poderão ainda trazer a tona estes manuscritos em hebraico.
Mas o caso é que nenhuma e nem outra é verdadeira.
Primeiro, que não há prova alguma de que o Vaticano esteja escondendo nenhum manuscrito em hebraico. Este é o mesmo argumento usado pelos fanáticos por "óvinis" (discos voadores). Dizem que o governo norte americano esconde em suas bases militares uma nave com extraterrestres capturados. Segundo eles, o governo norte americano, estaria escondendo a verdade para o mundo.
Segundo, as pesquisas nos manuscritos do mar morto nas cavernas de Qumran, já terminaram e não foi encontrada nenhuma ligação entre a seita essênica e Jesus, como especulavam alguns e muito menos manuscritos do Novo Testamento em hebraico como delirantemente sugerem outros do Movimento do Nome Sagrado. (revista Galileu na edição de Março de 2002, pág. 29)
Sendo assim, este movimento sectário labora em grave erro ao persistir numa tese que não tem o mínimo de fundamento, nem na Bíblia ou na história.
Autor : Prof. Paulo Cristiano
Adaptação: Pr. Alexandre Nascimento
O evangelho de João
A igreja onde congrego possui missões na América Central, em países como Honduras, Peru e Nicarágua. Quando recebemos cartas dos missionários brasileiros eles geralmente referem-se aos acontecimentos do povo no qual se encontram como os "nicaragüenses", "os peruanos", o "pessoal de Lima" e assim por diante. Por outro lado quando enviamos nossas correspondências a eles, não precisamos usar esta linguagem nos referindo como "os brasileiros", "os paulistas" ou os "cariocas", quando falamos de acontecimentos de nossa nação. Há uma simples razão para tudo isso: é que estamos escrevendo a outra pessoa de nossa própria nação, um brasileiro. Ele não precisa dessas referências, pois conhece muito bem sua pátria. Mas, por outro lado, os acontecimentos que eles relatam estão falando de um povo diferente do nosso, com costumes e línguas diferentes, então aí se faz necessário o uso de tais expressões.
Os judeus no evangelho de João
Este mesmo exemplo que relatamos acima é encontrado no Evangelho de João. Lucas e João usa mais de oitenta vezes a expressão "os judeus". Isto prova que nós estamos lendo um livro "não judaico" escrito para pessoas de outra nacionalidade.
Veja alguns poucos exemplos e tire você mesmo a conclusão: "E este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?" (João 1.19)
Esta é a primeira referência feita por João aos judeus em seu Evangelho.
Tão logo ele introduz esta referência em sua narrativa, ele os denomina de "os judeus". Ele os identifica como de uma nação diferente daquela a qual ele está a escrever. De outro modo por que então ele iria dar esta explicação? João escreveu seu evangelho para não-judeus de nacionalidade grega.
Considere outro exemplo:
"E grande número dos judeus chegou a saber que ele estava ali..." (João 12:9)
Veja que para seus leitores ele faz uma referência, ele diz "grande número dos judeus". Seria desnecessário ele mencionar esta explicação se seus leitores fossem judeus?!
Ele usou este recurso para dizer às pessoas as quais estava escrevendo que os judeus eram uma nação diferente.
A mulher samaritana
No episódio de Jesus e a mulher samaritana, João nos mostra alguns exemplos de como a língua é utilizada para fazer distinções entre povos:
"Disse-lhe então a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (Porque os judeus não se comunicavam com os samaritanos.)" (João 4.9)
Ora, qualquer judeu, saberia muito bem da rixa existente entre judeus e samaritanos. Seria desnecessário João escrever desta maneira para um judeu. Por outro lado, um grego desconhecia por completo este fato. Sendo assim, João introduz no final da narrativa uma explicação de que os judeus não se davam com os samaritanos. Isto seria desnecessário a um judeu, mas não a um grego.
Por usar o termo "os Judeus" João atesta a distinção entre as pessoas judias e não judias.
O evangelho de Lucas
Lucas é outro exemplo de como o Novo Testamento foi escrito em grego.
Lucas era um médico de nome gentio. Seu nome é uma forma abreviada de Lucios (nome grego). Seu evangelho foi escrito também para um gentio grego, Teófilo que significa "amigo de Deus".
Lucas era companheiro de Paulo e viajou muito com o apóstolo em terras gregas (Cl. 4.10-14).
Ele era grego por nascimento e conseqüentemente falava a língua grega.
Um grego escrevendo para outro grego. É óbvio que este evangelho só poderia estar na língua grega e não hebraica.
O estilo introdutório de Lucas
Tanto o livro de Atos como o evangelho segue as características do estilo de cartas usadas pelos escritores gregos.
Se este livro foi escrito em hebraico, é estranho que ele possui traços e estilos de uma escrita grega.
Existem algumas explicações nos escritos lucano que não deixam margem para a constestação de que tal evangelho foi escrito em grego, para um grego. Eis a primeira:
"Aproximava-se a festa dos pães ázimos, que se chama a páscoa." (Lucas 22.1)
Ora, se Teófilo fosse judeu, Lucas não teria de gastar explicações com coisas basilares do judaísmo. Qualquer judeu, desde sua tenra infância sabe que a festa dos pães ázimos é a páscoa. Mas ele precisou explicar isso a Teófilo, pois ele não era judeu, mas grego.
A outra se encontra em Lucas 23.50:
"Então um homem chamado José, natural de Arimatéia, cidade dos judeus, membro do sinédrio, homem bom e justo"
Ora, Lucas não precisaria dizer para um judeu que Arimatéia era uma "cidade dos judeus". Não faz sentido. Mas como um gentio não conhece estas coisas foi necessário dar esta explicação.
Duas traduções
No decorrer do seu evangelho Lucas mostra que Teófilo não era de fato judeu. Os judeus daquela época falavam o aramaico, mas Lucas precisou explicar e traduzir duas palavras simples que qualquer judeu poderia saber perfeitamente.
"Então José, cognominado pelos apóstolos Barnabé (que quer dizer, filho de consolação)"(Atos 4.36)
Barnabé é um nome aramaico. Esta era a língua falada por Jesus e os apóstolos na palestina e pela maioria dos judeus daquela região. Mas Lucas viu uma necessidade de traduzir para o grego o nome aramaico do discípulo.
Outro exemplo temos em Atos 9.36:
"Havia em Jope uma discípula por nome Tabita, que traduzido quer dizer Dorcas"
Lucas novamente socorre seu amigo grego ao traduzir uma simples palavra aramaica para o grego. Tabita traduzido para o grego é Dorcas que significa gazela.
Ora, tradução só é possível quando duas línguas estão envolvidas. Uma palavra não pode ser traduzida dentro da língua que ela mesma faz parte. Uma palavra dentro de seu próprio idioma pode ser no máximo explicada e não traduzida. Mas Lucas usou o termo "traduzir" para explicar o nome da menina em grego.
Palavras e frases da língua hebraica traduzidas para o grego
Existem várias palavras e frases hebraicas e aramaicas traduzidas pelos autores do Novo Testamento que torna injustificável a defesa de um original hebraico para o Novo Testamento. Iremos mostrar abaixo algumas delas:
EMMANUEL
Muitos adeptos do nome Yehochua acreditam que Mateus foi escrito em hebraico. Todavia existem certas marcas em Mateus características de um original grego e não hebraico ou aramaico.
Por exemplo, Mateus faz uma citação profética de Isaías sobre a virgem e aplica-a em Jesus.
"Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco." (Mateus 1.23)
Isto é o que Isaías havia dito centenas de anos antes de Cristo nascer.
Mateus ao aplicar esta profecia a Cristo traduz a palavra hebraica Emanuel. Se Mateus estivesse escrevendo em hebraico para pessoas que compreendiam o hebraico, certamente ele nunca iria traduzir uma palavra de sua própria língua para pessoas que estavam familiarizadas com ela!
Isso fica mais evidente quando sabemos que Isaías ao escrever essa profecia em seu livro, ele a escreveu para leitores de fala hebraica (Isaías 7.14). Ele não dá nenhuma tradução para o nome Emanuel, pois seus leitores judeus sabiam o que significava tal palavra na sua língua natal. Desnecessário era fazer qualquer explicação. Mas porque será que Mateus precisou traduzir essa palavra? Simplesmente porque seus leitores não eram judeus e nem ele escreveu em hebraico, mas em grego.
TALITHA CUMI
No Evangelho de Marcos temos outros exemplos de palavras traduzidas:
"E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talita cumi, que, traduzido, é: Menina, a ti te digo, levanta-te." (Marcos 5:41)
Marcos traduziu esta frase aos seus leitores por que nenhum deles conhecia o aramaico, mas somente o grego no qual foi escrito seu evangelho.
ELOI, ELOI
Outro exemplo de uma frase aramaica que Marcos sentiu necessidade de traduzir aos seus leitores foi o lamento de Jesus na cruz:
"E, à hora nona, bradou Jesus em alta voz: Eloí, Eloí, lamá, sabactani? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Marcos 15.34)
Jesus estava falando em aramaico e Marcos desejava que seus leitores soubessem o significado daquelas palavras em grego, então resolveu traduzi-las. Isto mostra que Marcos também escreveu seu evangelho em grego. Algo interessante ainda é saber que Jesus usou o nome Eloi e não Yá, ou YHWH.
RABI E RABONI
Outro exemplo nós temos na palavra Rabi e Raboni:
"Voltando-se Jesus e vendo que o seguiam, perguntou-lhes: Que buscais? Disseram-lhe eles: rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde pousas?" (João 1.38)
"Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer Mestre)!" (João 20.16)
Rabi é uma palavra hebraica, enquanto raboni é aramaico, ambas querem dizer a mesma coisa. Isto prova que os leitores de João não entendiam nenhum dos dois idiomas. João precisou traduzir ambas para o grego afim de torná-las compreensível aos seus leitores gregos.
MESSIAS
João utilizou a palavra Messias duas vezes em seu Evangelho:
"Ele achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Havemos achado o Messias (que, traduzido, quer dizer Cristo)." (João 1.41)
"Replicou-lhe a mulher: Eu sei que vem o Messias (que se chama o Cristo); quando ele vier há de nos anunciar todas as coisas." (João 4.25)
A palavra Messias fazia parte da vida dos judeus. A esperança messiânica estava no auge quando Jesus nasceu. Portanto, era inconcebível que um judeu não soubesse o significado desta palavra. Contudo, João precisou traduzi-la para o grego. Pois os gregos não estavam familiarizados com expressões judaicas.
Ao contrário de João, Daniel usou a palavra messias duas vezes em seu livro (9.25,26), mas não precisou dar explicação alguma. Simples, os leitores de Daniel sabiam o hebraico e aramaico no qual foi escrito seu livro. Daniel escrevia para judeus em hebraico e João para gregos em idioma grego.
Os leitores de João não sabiam que a palavra hebraica Messias significava "ungido". Mas a palavra "ungido" em grego era Cristo. Então foi fácil para João fazer a tradução para uma melhor compreensão de seus leitores.
CEPHAS
O sobrenome que Jesus deu a Simão é mais uma tradução que encontramos no primeiro capítulo de João.
"E o levou a Jesus. Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de João, tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)." (João 1.42)
Cefas é uma palavra aramaica muito conhecida para um judeu. Mas João precisou traduzi-la como "Petros" que em grego significa pedra.
GABATÁ
"Pilatos, pois, quando ouviu isto, trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Pavimento, e em hebraico Gabatá." (João 19.13)
"...saiu para o lugar chamado Caveira, que em hebraico se chama Gólgota," (João 19.17)
Nestas duas frases João primeiro dá o significado delas em grego e depois mostra a seus leitores como os judeus chamam estes lugares em hebraico. Se seus leitores fossem hebreus, seria até ridículo João tentar explicar o significado destes lugares a eles. Mas o caso é que João escreveu em grego para leitores de nacionalidade grega.
ACÉLDAMA
Lucas também lança mão do mesmo artifício quando escreve ao seu amigo grego Teófilo:
"E tornou-se isto conhecido de todos os habitantes de Jerusalém; de maneira que na própria língua deles esse campo se chama Acéldama, isto é, Campo de Sangue)" (Atos 1.19)
Lucas distingui as pessoas de Jerusalém por chamar os judeus de "eles" ("na própria língua deles") e em seguida dá o significado aramaico do campo de sangue, isto é "Acéldama".
Até aqui nós temos visto que todos os cinco primeiros livros que compõe o Novo Testamento foram escritos em grego. Os destinatários destes livros não entendiam hebraico, por isso muitos nomes próprios da língua hebraica ou aramaica precisou ser traduzidos para o grego. Também a distinção entre os povos do qual se fala (judes) e para o qual o escritor está escrevendo (gregos) também é clara. As evidências cumulativas provam sem sombra de dúvida que esses livros foram escritos em grego e não hebraico ou aramaico.
Paulo e os gregos
Certa vez precisei usar um artigo de um Instituto de Pesquisa norte americano. Como eu sabia que os norte americanos falam o inglês, redigi meu e-mail em língua inglesa pedindo autorização para usar o referido artigo. Eu não poderia escrever em português, pois sabia que eles eram americanos e o idioma oficial é o inglês. Eu não poderia escrever em qualquer outra língua, alemão, chinês, italiano. Não. Tinha de ser em inglês o pedido de autorização.
Paulo procedeu da mesma maneira ao redigir suas cartas às igrejas ou pessoas individualmente. Todos eles foram escritos em grego porque o idioma de tais pessoas era o grego e não o hebraico.
Pondere nas seguintes verdades: Paulo não era somente judeu, mas também cidadão romano. Como cidadão romano ele poderia viajar livremente pelo império. Paulo visitou várias cidades gregas e conheceu seus costumes, arte, cultura e religião.
Todas as epístolas que ele escreveu foram para igrejas gregas: Corinto, Gálatas, Éfeso, Colossos, Filipos, Tessalonica; ou para pessoas gregas como Tito, Timóteo e Filemon. É óbvio que ele iria escrever em grego e não em hebraico!
Paulo conhecia bem de perto os jogos Olímpicos, ele chega a usar termos esportivos como figura de linguagem a fim de ilustrar as verdades espirituais: ele fala em coroa (I Co. 9.25) e atleta (II Timóteo 2.5).
Ele conhecia os poetas gregos e até cita uma fala deles em Atos 17.28 e I Corintios 15.33, como aos filósofos cretenses em Tito 1.12.
ABBA
"...pelo qual clamamos: Aba, Pai!" (Romanos 8.15)
Paulo escrevendo aos romanos que não conheciam a língua aramaica precisou traduzir uma palavra que para qualquer judeu era fácil o significado, trata-se da palavra "abba" que significa pai. Isto prova que o livro aos romanos não foi escrito em hebraico ou aramaico, mas em grego.
A epístola aos hebreus
Mas o que dizer então da epístola aos hebreus? Não foi Paulo quem a escreveu?
Ora, se esta epístola foi escrita de fato para crentes hebreus, foi na língua hebraica e não grega!
A objeção levantada acima apesar de sustentar um verniz de lógica, não procede pelas seguintes razões:
1. A epístola é anônima;
2. É diferente das cartas paulinas cuja introdução ou desfecho trazia o nome do autor;
3. Não sabemos quem são seus destinatários.
4. Apesar do Velho Testamento ser citado em abundância, todas as citações são da Septuaginta e não do texto massorético hebraico. A septuaginta era o velho Testamento em grego. É claro que seus leitores, se não fossem gentios, eram judeus helenizados que conheciam o grego. O certo é que todo o livro de Hebreus foi escrito em grego para judeus (?) que falavam esta língua.
Os manuscritos do Novo Testamento
Uma outra prova esmagadora a favor da origem grega do Novo Testamento são os milhares de manuscritos antigos.
São mais de cinco mil manuscritos do Novo Testamento descobertos pelos estudiosos. Todos estão escritos em grego. NÃO HÁ NENHUM EM HEBRAICO. Isto é prova suficiente que Todo o Novo Testamento foi escrito em grego. Até mesmo os manuscritos encontrados nas cavernas de Qumran no mar morto, atribuídos ao Novo Testamento estão em grego. Isso se torna mais importante pelo fato de que os essênios eram judeus extremistas de fala hebraica. Todos os manuscritos do velho Testamento encontrados nas cavernas estão em hebraico.
Até mesmo os Novos Testamentos traduzidos para o hebraico são versões das cópias de manuscritos gregos! Isto é um fato muito importante! Agora pense um pouco: se o Novo Testamento, como dizem os adeptos do "nome sagrado" foi originalmente escrito em hebraico, por que todas estas edições em hebraico precisou ser traduzidas do grego, se por ventura existisse um manuscrito em hebraico? Há uma resposta simples para esta pergunta: é porque NÃO HÁ nenhuma cópia antiga Hebraica do Novo Testamento. Todo os manuscritos antigos estão em grego.
Para tentar derrubar esta prova clara a favor do Novo Testamento em grego, os adeptos do Movimento do Nome Sagrado apelam para especulações e teorias infundadas. Alguns dizem que o original hebraico está escondido na biblioteca do Vaticano, outros acreditavam que as pesquisas nas cavernas do mar morto poderão ainda trazer a tona estes manuscritos em hebraico.
Mas o caso é que nenhuma e nem outra é verdadeira.
Primeiro, que não há prova alguma de que o Vaticano esteja escondendo nenhum manuscrito em hebraico. Este é o mesmo argumento usado pelos fanáticos por "óvinis" (discos voadores). Dizem que o governo norte americano esconde em suas bases militares uma nave com extraterrestres capturados. Segundo eles, o governo norte americano, estaria escondendo a verdade para o mundo.
Segundo, as pesquisas nos manuscritos do mar morto nas cavernas de Qumran, já terminaram e não foi encontrada nenhuma ligação entre a seita essênica e Jesus, como especulavam alguns e muito menos manuscritos do Novo Testamento em hebraico como delirantemente sugerem outros do Movimento do Nome Sagrado. (revista Galileu na edição de Março de 2002, pág. 29)
Sendo assim, este movimento sectário labora em grave erro ao persistir numa tese que não tem o mínimo de fundamento, nem na Bíblia ou na história.
Autor : Prof. Paulo Cristiano
Adaptação: Pr. Alexandre Nascimento
PONTO FINAL!
ResponderExcluirComo sempre o irmão foi preciso. Muito bom essa matéria. Deus continue a abençoá-lo!
ResponderExcluirAndré M. dos Santos
Muito bom seus argumentos, há algum tempo atrás uns dois anos, eu me deparei com o um pensamento meu de que o nome próprio não se traduz de uma língua para outra nos nossos dias, e pesquisei o nome verdadeiro de Jesus, mas em uma reflexão percebi que se aprendemos Jesus sendo o nome do filho de Deus é porque Deus o assim permitiu, se estivéssemos a crer em um nome falso ou algo que fosse uma blasfêmia, a culpa não seria nossa, e que deus seria esse que não tem poder nem um para permitir um erro desses. Creio em um Deus todo poderoso o qual tem poder para agir e operar conforme a sua vontade, que o nosso Senhor Deus Jesus Cristo abençoe o teu ministério cada vez mais.
ResponderExcluirOlá, eu estudo as Escrituras e analizo as suas várias traduções já faz um bom tempo, e juntamente com outras pessoas tenho essas informações.
ResponderExcluir18 RAZÕES PRA PROVAR QUE O NOME "jesus" NÂO È O MESSIAS
1 - O nome JESUS não é um nome TEOFÓRICO, isto é, o nome JESUS não é
derivado do nome do ULHIM de Israel.
NOME TEOFÓRICO É UM NOME DERIVADO DE OUTRO NOME- ou seja, o Nome do Pai têm que está no Nome do Filho, esta é a visão real que temos nos escritos bíblicos.
2 - Não existe o nome JESUS na Bíblia Hebraica.
3 - Não existe o nome JESUS no Novo Testamento Hebraico.
4 - Não existe o nome JESUS no Novo Testamento Grego.
5 - Não existe o nome JESUS no Novo Testamento Latim.
6 - No alfabeto hebraico, grego e latim não existe a letra "J".
7 - O nome JESUS tem duas sílabas "JE" e "SUS".
8 - A 1ª sílaba do nome JESUS é "JE" .
9 - "JE" não é a 1ª sílaba do nome do ULHIM de Israel e nem do nome do
verdadeiro Messias. Esta é a prova principal de que JESUS não é o
nome do Messias.
10 - Não existe a sílaba "JE" nem no Velho e nem no Novo Testamento Hebraico.
11 - O falso nome "Jesus" só apareceu após o século XIV, uma vez que a letra
"J" ( Jota ) só apareceu no século XIV (1400 anos após o Messias ter
vindo ) , sendo impossível que no século primeiro se pudesse escrever um
nome com uma letra inexistente. A letra "J", com o som que lhe é
característico, não faz parte nem do hebraico, nem do latim e nem do grego.
A igreja primitiva nunca usou o falso nome JESUS
12 - A letra " J " é a prova real de que o nome JESUS é falso.
13 - A Sociedade Bíblica do Brasil diz que a 1ª sílaba do nome do ULHIM
de Israel é YAH ( BÍBLIA ONLINE 3.0 da Sociedade Bíblica do Brasil ).
14 - A 2ª sílaba do nome JESUS é "SUS".
15 - Não existe a sílaba "SUS" no nome do verdadeiro Messias.
16 - "SUS" em Latim significa PORCO.
17 - "SUS" em hebraico significa CAVALO
18 - O significado do nome JESUS é JE É CAVALO ou seja: a própria besta descrita na bíblia.
OBS: Sem contar que Baal quer dizer "o senhor", então Baal zebub, abreviado nas bíblias para bel zebu
quer dizer o senhor das moscas. Senhor é baal, procure em qualquer enciclopédia.
OBS Nº 2 - Nos achados do mar morto, mesmo no grego, o nome do Pai está como YHVH. Que depois nas bíblia católicas, foi trocado por Javé, e agora esta SENHOR em todas as versões da bíblia. Senhor não é um nome próprio, mais sim um titulo. Deus também não é um nome próprio e sim um título.
O Salvador veio para os Judeus, e não para os gregos, os judeus é que não receberam o Messias, por isso que nós os gentios, temos a Graça para Salvação. O Messias nunca mandou ninguem consturir templos, e não mandou ninguem ter religião. Eu sou apenas um seguidor do Mestre, o Salvador, assentado à direita do Pai Todo Poderoso.
Esus ou Hesus foi um deus gaulês da antiguidade. Essa informação está em várias enciclopédias. Como vou invocar esse nome, sendo que nele tem nomes de idolos pagãos.
ResponderExcluirRodrigo, estou preparando uma resposta simples para você, uma vez que sua exposição(e de outras dezenas de adeptos do "nome sagrado")é tão firme quanto um prego na areia. Da mesma maneira que o autor destas 18 "razões sofismáticas" elaborou sua teoria enganosa, irei refutá-las expondo 18 razões para se crer que ele está mais do que errado.
ResponderExcluirNinguém disse que eles estão escondendo as escrituras, mesmo porque ninguém seria tonto o suficiente pra fazer uma coisa dessa grandeza e guardar provas do contrário.
ResponderExcluirMas vocês gostam de defender uns aos outros são tudo farinha do mesmo saco, vai me dizer que você "PASTOR" também não acha que a bíblia protestante saiu da bíblia católica?
Tem mais uma pergunta que gostaria da resposta,
de onde saiu esse formato de culto que todas denominações usam (com abertura, louvor, pregação, louvor, e benção apostólica), tem algum lugar na bíblia que ensina a prestar um culto liturgico a Deus, assim como vocês afirmam também q ela ensina como ministrar a "santa ceia"?
E a ceia você deve participar todo culto, uma vez por mês ou uma vez por ano?
Obrigado!
Thiago, a Bíblia protestante saiu da Bíblia católica? O que essa pergunta têm a ver com a matéria? A bíblia não saiu de religião alguma meu amigo. A tradução das escrituras se deram pelas mãos de homens chamados por Deus, e Ele escolhe quem quer. Ninguém têm o monopólio ou os direitos da inspiração bíblica. O que você não compreende e confundi como a maioria, é que foi Deus quem preservou Sua palavra através dos tempos e a trouxe até nós, não sendo obra particular de ninguém . Os homens que a traduziram nunca tiveram a intenção de auto-exaltação. A bíblia é a palavra de Deus e não dos homens. A versão que normalmente usamos (João f.Almeida) possui o mesmo tema e intenção das escrituras hebraicas, gregas, etc. Os achados arqueológicos e textos históricos provaram que a bíblia que possuímos hoje é exatamente a mesma que foram usadas pelos apóstolos e profetas. Caso contrário Deus não velaria pela Sua palavra para cumpri-la(Jr 1:12; Mc 16:20).
ResponderExcluirCulto liturgico?
A igreja primitiva se reunia em locais para cultuarem a Deus ( 1 Co 14:19,23-26;Tg 2:2 ), O culto deve ter ordem e decência( 1 Cor 14:40). Devemos em comunhão cantar, louvar, salmodiar, nos exortar ( Cl 3:16; Ef 5:19 ) , pois Jesus cantou com os apóstolos (Mc 14:26, Mt26:30). Paulo declarou que os gentios glorificariam ao Senhor com cânticos (Rm 15:9-11). O ap. Paulo cantava a Deus com o entendimento e em espírito (1 Cor 14:15).
A ceia deve ser ministrada sempre, em memória do Senhor. Ela foi ordenada pelo Senhor a nós(Lc 22:19). Paulo ensinou a igreja como ministrar a ceia( 1 Co 11:23-29). Quantas vezes devemos participar da ceia? Quantas vezes devemos pregar o evangelho? Quantas vezes devemos nos reunir? A resposta a essas perguntas é relativa a cada pessoa, não existe regra definida. É uma questão de consciência. Se faço, de boa mente para o Senhor, serei aceito, e ninguém deve me julgar por nada disso (Rm 14:2-4)
Fica na paz, de JESUS CRISTO!
Obrigado pela resposta, mas sou mais um que tenho aberto os olhos com relação a estas coisas e não vou negar, acompanho o trabalho do irmão Rubens sim, e vi mais sinceridade nele do que em todos os anos que passei em denominações que só se preocupam com dinheiro e essa opinião eu já tinha antes de começar a ver o que o Rubens tinha a dizer.
ResponderExcluirAprecio muito a sua atitude de mesmo não sendo um comentário muito a favor do que você pensa, você fez questão de responder.
Mas voltando ao assunto...
Então você acha que a bíblia que os homens de Deus escreveram e essa que os protestantes usam? que os livros a mais que tem na bíblia católica eles inventaram e não foi escrito por nenhum dos seguidores do salvador? Agora em relação ao culto, quer dizer que vocês fizeram um compacto de tudo que lhes interessavam e montaram o culto? o mais engraçado é que as denominações discordam de muita coisa entre si mas nessa parte todas as denominações concordam.
Outra coisa, acredito eu também que os autores das escrituras eles não colocaram capítulos e versículos, epígrafe, concordância.
A palavra que o senhor disse q cuidaria está na bíblia sim, mas um pouco adulterada, e vocês pastores ajudam a adulterar isso citando (como irmão Rubens diz): texto sem contexto, dizem um monte de coisas e ai pra confirmar o que está dizendo cita um versículo e pronto! olha ai ta na bíblia!
Obrigado!!
Bom irmãos acho que o assunto está fugindo do original rsrrsrsrsrsrs
ResponderExcluirMas o que eu gostaria de perguntar irmão Alexandre é. Se Mateus falou aos gregos, como então entender, uma vez que Jesus fala aos discípulos nos cap 24 e 25 e todos os discípulos foram judeus e que nessas passagens retrata o sofrimento dos judeus na Grande tribulação e não da Igreja que será tirada antes? Por que estou perguntando isso?
É porque me disseram que os evangelhos foram assim descritos.
Mateus - aos Judeus
Marcos - aos Romanos
Lucas - aos Gregos
João - a Todos
Então pairou uma certa dúvida em minha cabeça. Mas sempre acreditei e acredito que o VT foi escrito em hebraico e o NT escrito em grego.
Espero ter redigido bem essa pergunta rsrsrr
Paz, Elias.
ResponderExcluirJesus provavelmente falava aramaico. Assim sendo, tais sermões descritos Mt 24,25 foram originalmente falados em aramaico. Posteriormente alguns apóstolos e outros discípulos propagaram a mensagem de Jesus transcrevendo-a em Grego. O idioma em sí não muda a intenção da mensagem. Dizer que o livro de Mateus foi escrito para os judeus é um tanto que contraditório, uma vez que possui textos como Mt 1:23 onde o apóstolo traduz a palavra Emanuel algo sem necessidade se fosse escrito para judeus. Todos os apóstolos receberam a missão de levar o evangelho a toda criatura.
Embora existam profecias peculiares aos judeus, as dos capítulos 24 e 25 de forma alguma poderiam ser exclusivas deles. Jesus fala sobre guerras entre nações, terremotos em vários lugares, nações reunidas diante do trono, etc... Ao meu ver isso denota que tais povos devem saber sobre essas profecias pois estão inclusos nelas.
Perdoe-me a demora, mas estou vivendo sem internet e já encerrei esse blog conforme a última postagem.
SOLI DEO GLORIA
Meu jovem me desculpe! Mas suas ideias não prova nada e os versos citados não prova nada.
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