sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Calor pode ter matado milhares em Moscou, dizem cientistas – Calor já matou 132 e levou 30 mil a hospitais no Japão desde junho

E a palavra de Deus declara: "E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória. " (Ap 16:9)  -  Pense nisto!
Pr. Alexandre Nascimento

17.08.2010 – Alguns milhares de moscovitas teriam morrido em julho em consequência da onda de calor sem precedentes que atingiu a região e essa cifra poderia aumentar no mês de agosto, disseram cientistas russos nesta terça-feira.

Moscou, uma metrópole de mais de 10 milhões de habitantes, está sendo afetada por um calor intenso desde o final de junho, com temperaturas chegando a quase 40 graus Celsius durante o dia.

A crise causou a redução de um terço da plantação de grãos da Rússia, cortando em bilhões o crescimento anual do país este ano e matando ao menos 54 pessoas nos incêndios florestais. O calor arrefeceu nesta terça-feira.

Citando um relatório do cartório de registro civil de Moscou, Boris Revich, pesquisador de demografia e ecologia na Academia de Ciências da Rússia, disse que em julho morreram 5.840 pessoas a mais em Moscou do que no mesmo mês do ano passado.

Revich disse acreditar que a grande maioria dessas mortes foi causada pela violenta onda de calor.

“Essa situação era absolutamente fácil de prever”, afirmou ele em entrevista à imprensa. “A única coisa pela qual eu me culpo… é que a minha estimativa (de mortes) era muito baixa no início da onda de calor.”

“Mas nós nunca tivemos experiência em estimar um calor tão monstruoso, simplesmente porque nunca tivemos um calor assim.”

Um total de 27.724 incêndios, inclusive 1.133 de queimadas de turfeiras, foi detectado na Rússia desde julho, disse a jornalistas o chefe de departamento do Ministério de Emergências, Yuri Brazhnikov.

Ele declarou que os incêndios afetaram um total de 134 vilarejos e cidades, e destruíram mais de 2 mil casas. Cerca de 1.100 pessoas foram deslocadas para abrigos temporários.

“Os países europeus já acumularam uma vasta experiência em como agir no calor”, disse Revich. “Lamentavelmente, estamos começando agora a caminhar em direção a um plano nacional.”


————————————————————————————

Lembrando…

Onda de calor eleva temperaturas a 51ºC nos Estados Unidos

06.07.2007 – Prossegue nesta sexta-feira a onda de calor que atinge há vários dias o oeste americano em meio à expectativa de temperaturas recordes. Avisos foram divulgados pelos Estados de Nevada e do Arizona assim como por algumas regiões da Califórnia. Os moradores são aconselhados a limitar as exposições ao sol e a manter as pessoas mais frágeis sob vigilância.

Os serviço de meteorologia registrou temperaturas de 47ºC na região de San Diego na Califórnia e, na cidade de Baker, os termômetros chegaram a 51ºC. Os bombeiros acompanham a situação com atenção, devido a altas temperaturas combinadas a uma primavera particularmente seca formando, segundo eles, um coquetel explosivo para incêndios.

A polícia de fronteiras do Arizona, onde a cidade de Phoenix registrou quinta-feira uma temperatura de mais de 46ºC, dirigiu advertência a eventuais imigrantes ilegais para preveni-los dos perigos de tentar atravessar os limites entre os dois territórios com este calor. Dez imigrantes ilegais foram socorridos na quarta-feira em estado de desidratação severa.

Fonte: Terra notícias
------------------------------------------
Calor já matou 132 e levou 30 mil a hospitais no Japão desde junho

17.08.2010 – Pelo menos 132 pessoas morreram e mais de 30 mil foram hospitalizadas no Japão desde o último dia 1º de junho por conta das altas temperaturas no país, informaram fontes oficiais nesta terça-feira.

Só no mês de julho foram internadas 17.680 pessoas, das quais 94 morreram, segundo a Agência japonesa para a Gestão de Desastres, que advertiu que estes são os números mais altos nos últimos verões.

“As estatísticas são as piores desde 2008, quando nossa agência começou a compilar os dados. Portanto queremos que as pessoas sigam em alerta, já que se espera que o calor siga sendo intenso”, indicou um representante da agência citado pela agência local “Kyodo”.

Mais da metade dos hospitalizados apresentavam sintomas “leves”, enquanto 47,7% eram maiores de 65 anos, segundo os dados.

Em Tóquio, as temperaturas superaram nesta terça-feira os 35 graus pelo terceiro dia consecutivo – na segunda a chegaram a ser 38 graus – enquanto as mínimas não baixam dos 25 graus.

A Agência Meteorológica do Japão advertiu que, por enquanto, as temperaturas seguirão altas, por conta de um sistema de altas pressões no Oceano Pacífico.

Fonte: UOL noticias

———————————————————————————

Lembrando…

Ondas de calor vão aumentar até 500%, segundo estudo

30.07.2007 – O número de dias com temperaturas máximas superiores a 35 graus nos países mediterrâneos vai aumentar entre 200% e 500% ao longo do século, segundo estudo da universidade norte-americana de Purdue e do Centro Internacional de Física Teórica Abdus Salam.

Segundo a pesquisa publicada na revista Geophysical Research Letters, se as emissões de gases caudadores do efeito estufa forem reduzidas, os dias com temperaturas extremas aumentariam apenas em 50% na região.

As zonas do Mediterrâneo com maior risco de serem afetadas pelo fenômeno são a França Ocidental e as regiões costeiras espanholas e do norte da África.

“Também a Itália será atingida, sobretudo nas regiões costeiras, porque ao calor se juntará a umidade”, explicou Filippo Giorgi, um dos autores da pesquisa.

As projeções apontam para que “em algumas regiões se registrem 40 dias tórridos em cada Verão, em comparação com os oito a dez sentidos hoje”.

Além do risco para a saúde humana, o aumento do calor trará consigo “conseqüências negativas para a economia dos países mediterrâneos, assim como para os seus recursos hídricos, agricultura e procura de energia”, diz o texto.

Em 2003, uma onda de calor matou 35 mil pessoas em toda a região, 15 mil delas apenas na França. Para o pesquisador italiano, a “situação de 2003 pode tornar-se regra”, caso não se consiga reduzir rapidamente as emissões de gases causadores do efeito de estufa.

“É necessário conseguir rapidamente uma queda nas emissões e não apenas uma simples manutenção. Isso teria um grande efeito sobre a temperatura, talvez ainda maior do que estimamos”, disse.

Segundo os autores, o estudo confirma que a região do Mediterrâneo “será umas zonas mais afetadas pelas alterações climáticas nos próximos anos

Fonte: UOL notícias

Nenhum comentário:

Postar um comentário