É praticamente impossível chegar ou sair de várias cidades em uma região da Argentina, que fica bem perto do vulcão. Voluntários se organizam para distribuir água e comida.
Ainda era madrugada, quando a nuvem de cinzas atingiu Buenos Aires. Cobriu carros estacionados nas ruas. O dia amanheceu com céu carregado e o sol escondido. O vento frio soprou forte trazendo do Chile a poeira cinzenta do vulcão Puyehúe, que está em erupção desde sábado.
A cidade já havia sentido os efeitos do vulcão, que interrompeu o tráfego aéreo na terça-feira. Deu
uma melhorada, mas o problema voltou. Tanto na Argentina quanto no Uruguai, os aeroportos tiveram que parar. Em Buenos Aires, todos os voos que deveriam sair do Ezeiza e Aeroparque foram suspensos. Sem stress para quem tem tempo.
“Não tenho pressa, estou passeando, fazendo turismo, se for preciso passar mais alguns dias aqui eu passarei porque achei muito boa a cidade de Buenos Aires”, fala o turista brasileiro, Pablo Morales dos Santos.
O serviço de meteorologia prevê ventos melhores para esta sexta-feira (9) soprando em outras direções. Isso pode liberar o espaço aéreo na capital. No sul do país, os aeroportos continuarão fechados por tempo indeterminado.
É praticamente impossível chegar ou sair de várias cidades na região da Argentina, que fica bem perto do vulcão. Mas o caos vai muito além das viagens interrompidas. Começa a faltar tudo nas cidades do sul.
Voluntários se organizam para distribuir água e comida, doações que começam a chegar. Os pastos estão cobertos de cinzas, os rebanhos estão sendo levados para outras áreas. No Chile, onde está o vulcão, os peixes estão morrendo com a contaminação dos rios.
Fonte : Jornal de Floripa
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