CAMBRIDGE, Massachusetts - Uma empresa de biotecnologia de Massachusetts afirma que pode produzir o combustível para carros e motores a jato utilizando os mesmos ingredientes que fazem a grama crescer.
A empresa Joule Unlimited inventou um organismo geneticamente modificado que simplesmente secreta diesel ou etanol quando ele encontrar água, luz solar e dióxido de carbono.
A empresa Joule Unlimited inventou um organismo geneticamente modificado que simplesmente secreta diesel ou etanol quando ele encontrar água, luz solar e dióxido de carbono.
A empresa baseada em Cambridge, Massachusetts, diz que pode manipular o organismo a produzir os combustíveis renováveis sob demanda em níveis sem precedentes, e pode fazê-lo em instalações de grande e pequeno porte, a custos comparáveis aos mais barato dos combustíveis fósseis.
O que isso significa? Na "independência energética", informa ao mundo o site da Joule na web, mesmo que o mundo não esteja inteiramente convencido.
"Nós fazemos algumas grandes afirmações, as quais que nós acreditamos, validamos, e apresentamos aos nossos investidores", disse o executivo-chefe da Joule Bill Sims.
"Se nós estivéssemos metado corretos, isto revolucionaria a maior indústria do mundo, que é a indústria de petróleo e gás", disse ele. "E se nós estivermos inteiramente corretos, não há nenhuma razão para que essa tecnologia possa mudar o mundo".
O feito, porém, não está inteiramente pronto, e não há ceticismo que Joule não venha a cumprir todas as suas promessas.
O cientista do Laboratório Nacional de Energias Renováveis (National Renewable Energy Laboratory), Philip Pienkos, disse que a tecnologia de Joule é excitante mas não é comprovada, e que suas declarações de eficiência podem ser minadas por dificuldades que poderiam ter ao coletar o combustível que os seus organismos estão produzindo.
Timothy Donohue, diretor do Centro de Pesquisa dos Grandes Lagos da Universidade de Wisconsin-Madison, diz Joule deve demonstrar a sua tecnologia em larga escala.
Talvez ela (solução) possa funcionar, mas o maior obstáculo é saber se ela "irá funcionar", disse Donohue. "Há muito boas idéias que acabam falhando quando são colocadas em maior escala."
Sims disse que sabe que "sempre existem os céticos para tecnologias inovadoras."
"E eles podem ir para casa montados em seus cavalos e usar seus ábacos para calcular o saldo de suas contas", disse ele.
A Joule foi fundada em 2007. No ano passado, ela praticamente dobrou seus funcionários para 70, fechou uma segunda rodada de 30 milhões dólares de financiamento privado em abril, e contratou John Podesta, ex-chefe de pessoal da Casa Branca durante a presidência de Bill Clinton, que agora é parte de seu conselho de diretores.
A empresa trabalhou em "modo invisível" por alguns anos até recentemente, quando começou a revelar mais sobre o que estava fazendo, inclusive com uma patente no ano passado sobre a sua produção de moléculas de diesel a partir de sua cianobactéria. Este mês, a empresa divulgou um estudo peer-reviewed que diz apoioar suas afirmações.
Criação de combustível a partir da energia solar tem sido feito há décadas, também como criar etanol a partir do milho ou extrair combustível de algas. Mas Joule afirma que já eliminou o intermediário que torna muito cara a produção de biocombustíveis em grande escala.
Esse intermediário é a "biomassa", tais como as incontáveis toneladas de milho ou algas que devem ser cultivadas e colhidas e destruídas para extrair um combustível que ainda deve ser tratado e refinado para ser usado. Joule diz que seus organismos secretam um produto completo, já idêntico ao do etanol e os componentes do diesel, e estes organismos permanecem vivos para continuar produzindo combustível em taxas extraordinárias.
Joule afirma, por exemplo, que a sua cianobactéria pode produzir 15 mil galões cheios de diesel (57 mil litros) por hectare por ano, mais de quatro vezes do que o processo mais eficiente de para a produção de combustível com algas. E eles dizem que podem fazê-lo por 30 dólares o barril.
O fator chave para a solução, disse Joule, é a cianobactéria que escolheu, que é encontrada em toda parte e é menos complexa do que as algas, por isso é mais fácil de manipular geneticamente, disse o biólogo Dan Robertson, cientista chefe da Joule Unlimited.
Os microrganismos são projetados para absorver a luz solar e o dióxido de carbono, e em seguida, produzir e secretar etanol ou hidrocarbonetos - a base de vários combustíveis, como o diesel - como um subproduto da fotossíntese.
A empresa prevê a construção de instalações perto de usinas de energia e consumir o dióxido de carbono dos resíduos, pelo que a sua cianobactérias podem reduzir as emissões de carbono, ao mesmo tempo em que produzem combustível.
O "biorreatores" achatados, no estilo de painéis solares, e que abrigam as cianobactérias são módulares, o que significa que eles podem ser arranjados em instalações tão grandes ou pequenas quanto o terreno permitir, segundo a companhia. A finos painéis ranhurados são projetados para a absorção máxima de luz, e também de forma a coletar eficientemente o combustível que as bactérias secretam.
Recuperar o combustível é onde Joule pode encontrar problemas significativos, disse Pienkos, o cientista da NREL, que é também o principal pesquisador do do projeto financiado pelo Departamento de Energia com a Algenol, um concorrente da Joule que produz etanol e é uma das poucas empresas que também não fazem uso de biomassa.
Pienkos disse que seus cálculos, com base nas informações dos estudos recentes da Joule, indicam que apesar de eliminar os problemas de biomassa, sua tecnologia produz relativamente pequenas quantidades de combustível em quantidades relativamente grandes de água, produzindo uma espécie de "brilho". Eles podem não estar lidando com biomassa, mas a empresa estara enfrentando complicados "problemas de engenharia", a fim de recuperar uma grande quantidade do seu combustível de forma eficiente, disse ele.
"Eu acho que eles estão trocando um conjunto de problemas por outro," Pienkos disse.
O sucesso ou fracasso de Joule virá em breve. A empresa pretende montar um local de demonstração de 10 acres este ano, e Sims diz que eles poderirão estar operando comercialmente em menos de dois anos.
Robertson fala ansiosamente sobre o dia que ele saltará em sua Ferrari, que ele não tem, e encherá o seu tanque com combustível da Joule, e ligará o motor em uma demonstração incontestável do poder e da realidade das idéias de Joule. Mais tarde, depois de guiar um visitante em uma excursão dos laboratórios, Robertson se depara com um cartaz de um carro esportivo em uma parede do escritório, e ele lembra do sucesso que ele está convencido que terá. Ele aponta para a imagem.
"Eu não estava brincando sobre a Ferrari", diz ele.
O que isso significa? Na "independência energética", informa ao mundo o site da Joule na web, mesmo que o mundo não esteja inteiramente convencido.
"Nós fazemos algumas grandes afirmações, as quais que nós acreditamos, validamos, e apresentamos aos nossos investidores", disse o executivo-chefe da Joule Bill Sims.
"Se nós estivéssemos metado corretos, isto revolucionaria a maior indústria do mundo, que é a indústria de petróleo e gás", disse ele. "E se nós estivermos inteiramente corretos, não há nenhuma razão para que essa tecnologia possa mudar o mundo".
O feito, porém, não está inteiramente pronto, e não há ceticismo que Joule não venha a cumprir todas as suas promessas.
O cientista do Laboratório Nacional de Energias Renováveis (National Renewable Energy Laboratory), Philip Pienkos, disse que a tecnologia de Joule é excitante mas não é comprovada, e que suas declarações de eficiência podem ser minadas por dificuldades que poderiam ter ao coletar o combustível que os seus organismos estão produzindo.
Timothy Donohue, diretor do Centro de Pesquisa dos Grandes Lagos da Universidade de Wisconsin-Madison, diz Joule deve demonstrar a sua tecnologia em larga escala.
Talvez ela (solução) possa funcionar, mas o maior obstáculo é saber se ela "irá funcionar", disse Donohue. "Há muito boas idéias que acabam falhando quando são colocadas em maior escala."
Sims disse que sabe que "sempre existem os céticos para tecnologias inovadoras."
"E eles podem ir para casa montados em seus cavalos e usar seus ábacos para calcular o saldo de suas contas", disse ele.
A Joule foi fundada em 2007. No ano passado, ela praticamente dobrou seus funcionários para 70, fechou uma segunda rodada de 30 milhões dólares de financiamento privado em abril, e contratou John Podesta, ex-chefe de pessoal da Casa Branca durante a presidência de Bill Clinton, que agora é parte de seu conselho de diretores.
A empresa trabalhou em "modo invisível" por alguns anos até recentemente, quando começou a revelar mais sobre o que estava fazendo, inclusive com uma patente no ano passado sobre a sua produção de moléculas de diesel a partir de sua cianobactéria. Este mês, a empresa divulgou um estudo peer-reviewed que diz apoioar suas afirmações.
Criação de combustível a partir da energia solar tem sido feito há décadas, também como criar etanol a partir do milho ou extrair combustível de algas. Mas Joule afirma que já eliminou o intermediário que torna muito cara a produção de biocombustíveis em grande escala.
Esse intermediário é a "biomassa", tais como as incontáveis toneladas de milho ou algas que devem ser cultivadas e colhidas e destruídas para extrair um combustível que ainda deve ser tratado e refinado para ser usado. Joule diz que seus organismos secretam um produto completo, já idêntico ao do etanol e os componentes do diesel, e estes organismos permanecem vivos para continuar produzindo combustível em taxas extraordinárias.
Joule afirma, por exemplo, que a sua cianobactéria pode produzir 15 mil galões cheios de diesel (57 mil litros) por hectare por ano, mais de quatro vezes do que o processo mais eficiente de para a produção de combustível com algas. E eles dizem que podem fazê-lo por 30 dólares o barril.
O fator chave para a solução, disse Joule, é a cianobactéria que escolheu, que é encontrada em toda parte e é menos complexa do que as algas, por isso é mais fácil de manipular geneticamente, disse o biólogo Dan Robertson, cientista chefe da Joule Unlimited.
Os microrganismos são projetados para absorver a luz solar e o dióxido de carbono, e em seguida, produzir e secretar etanol ou hidrocarbonetos - a base de vários combustíveis, como o diesel - como um subproduto da fotossíntese.
A empresa prevê a construção de instalações perto de usinas de energia e consumir o dióxido de carbono dos resíduos, pelo que a sua cianobactérias podem reduzir as emissões de carbono, ao mesmo tempo em que produzem combustível.
O "biorreatores" achatados, no estilo de painéis solares, e que abrigam as cianobactérias são módulares, o que significa que eles podem ser arranjados em instalações tão grandes ou pequenas quanto o terreno permitir, segundo a companhia. A finos painéis ranhurados são projetados para a absorção máxima de luz, e também de forma a coletar eficientemente o combustível que as bactérias secretam.
Recuperar o combustível é onde Joule pode encontrar problemas significativos, disse Pienkos, o cientista da NREL, que é também o principal pesquisador do do projeto financiado pelo Departamento de Energia com a Algenol, um concorrente da Joule que produz etanol e é uma das poucas empresas que também não fazem uso de biomassa.
Pienkos disse que seus cálculos, com base nas informações dos estudos recentes da Joule, indicam que apesar de eliminar os problemas de biomassa, sua tecnologia produz relativamente pequenas quantidades de combustível em quantidades relativamente grandes de água, produzindo uma espécie de "brilho". Eles podem não estar lidando com biomassa, mas a empresa estara enfrentando complicados "problemas de engenharia", a fim de recuperar uma grande quantidade do seu combustível de forma eficiente, disse ele.
"Eu acho que eles estão trocando um conjunto de problemas por outro," Pienkos disse.
O sucesso ou fracasso de Joule virá em breve. A empresa pretende montar um local de demonstração de 10 acres este ano, e Sims diz que eles poderirão estar operando comercialmente em menos de dois anos.
Robertson fala ansiosamente sobre o dia que ele saltará em sua Ferrari, que ele não tem, e encherá o seu tanque com combustível da Joule, e ligará o motor em uma demonstração incontestável do poder e da realidade das idéias de Joule. Mais tarde, depois de guiar um visitante em uma excursão dos laboratórios, Robertson se depara com um cartaz de um carro esportivo em uma parede do escritório, e ele lembra do sucesso que ele está convencido que terá. Ele aponta para a imagem.
"Eu não estava brincando sobre a Ferrari", diz ele.
Fontes:
Fonte : ANOM
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