26/02/2010
RIO - Em menos 24 horas, 35,6 toneladas de peixes mortos foram recolhidas na Lagoa Rodrigo de Freitas, na cidade do Rio. De várias espécies, eles começaram a morrer na manhã de sexta-feira (26). De acordo com a secretária de Estado do Ambiente, Marilene Ramos, uma espécie de alga ainda não identificada pode ter causado o acidente ambiental. Até a noite de sexta-feira, o volume era de 12,5 toneladas.
De acordo com Marilene Ramos, a medição na água feita no início da semana havia constatado nível alto do micro-organismo (400 mil); o índice encontrado anteontem foi de 1,8 milhão. A secretária disse que um dos motivos para a alta proliferação da alga foi a queda brusca de temperatura, depois de semanas de sol forte.
De acordo com Marilene Ramos, a medição na água feita no início da semana havia constatado nível alto do micro-organismo (400 mil); o índice encontrado anteontem foi de 1,8 milhão. A secretária disse que um dos motivos para a alta proliferação da alga foi a queda brusca de temperatura, depois de semanas de sol forte.
Segundo o ambientalista Mario Moscatelli, o volume de peixes mortos deve aumentar ainda mais. Isso porque ocorre um efeito bola de neve: os peixes que morreram e ficam no espelho d''água acabam dificultando os demais a também conseguirem oxigênio. De acordo com Moscatelli, esse é o pior acidente com peixes na Lagoa desde 2002. O ambientalista acredita que esteja diretamente ligado ao despejo de esgoto, por causa do rompimento de uma tubulação na Praia do Leblon.
A secretária Marilene Ramos, porém, foi enfática ao negar que a mortandade de peixes da Lagoa tenha a ver com o despejo de esgoto. "A medição indicou que o nível de oxigênio na água está normal. Se houvesse entrada de esgoto, a quantidade de oxigênio teria caído" afirmou. Amostras da água foram recolhidas e enviadas para serem analisadas no laboratório do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Inicialmente, a secretária Marilene Ramos havia estimado a mortandade em 500 quilos.
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