O fenômeno evangélico no Brasil adquiriu uma caricatura dantesca. O Evangelho de Jesus Cristo ficou em segundo plano em nome de “uma nova visão”. Ser cristão evangélico no Brasil implica uma identidade difusa:
- Ser crente se resume basicamente à magia religiosa, exercitada em auditórios onde se promete cura e proteção, sucesso financeiro e soluções imediatas para problemas e conflitos;
- O discipulado de Jesus foi substituído pela venda de soluções fáceis;
- A vida comunitária foi substituída pela metodologia empresarial como recurso de expansão;
- A celebração da fé foi substituída por rituais grotescos, numa mistura de superstição, feitiçaria gospel e macumba “ao contrário”.
- Pastores foram substituídos por gurus, apóstolos e outros heróis, mais ocupados em comandar um grande exercito que conduzir pessoas à intimidade com Deus;
- A Bíblia foi substituída por uma teologia popular, com discursos extraídos das falas dos lideres carismáticos, na qual o sentido original da Bíblia é deturpado e diluído de boca em boca, até chegar ao último da fila como sal que para nada mais presta.
- O engajamento no Reino de Deus foi substituído pela adesão ao “ministério do fulano”, às “cobertura do sicrano” e à “visão do beltrano”;
- A cruz, como símbolo maior do cristianismo, foi substituída por bonés, adesivos e camisetas com estampas da comunidade A, ministério B e apóstolo C.
Por , Pr René Kivitz
Depois de ver isso penso que não é a toa que as pessoas se desviam do caminho, por tornar o tornar o Templo de Deus num lugar capitalista e sujo, onde não sabem quem é Deus de verdade. Garanto que se o principal intuito desses "lideres" fosse chamar vidas para perto de Cristo, iria haver muito mais verdadeiros cristãos...
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